Você já se perguntou “eu pertenço ao lugar que estou agora?”? Se sim, vai amar esse post. Se não, vai fazer essa pergunta pela primeira vez.
Sempre quis um texto excelente para que fosse o primeiro do meu Blog. E, por incrível que pareça, enquanto pensava em qual texto ia publicar como meu primeiro, eis que surge em meu e-mail um texto espetacular enviado pela Worldpackers.
A poucos dias fiz um cadastro no site deles, após ver um video do canal Via infinda onde ele falava sobre como trabalhar enquanto viaja para tirar um extra e ainda ter experiência durante o idioma.
O texto me surpreendeu muito. Ele foi escrito por Allan Formigoni (site, Instagram, Facebook). Eu achei o texto simplesmente incrível e tenho certeza que você também vai adorar.
Onde eu pertenço?
Pertenço a esse trabalho?
Quase nunca pertencemos a um trabalho. Pelo menos, não deveríamos. O trabalho que tem que nos pertencer. Ser parte do que fazemos, não o contrário.
Se você for abrir mão do seu, saiba que vai abrir mão de outras coisas junto. Se você decidir continuar, assuma que o único responsável por isso é você. E tire logo esse peso das costas.
Não fique se martelando ou se deixe ser martelado pelos outros. Talvez a decisão final não seja tanto sobre o que o trabalho (ou o mundo) tem a oferecer para você. Mas sim o que você tem a oferecer ao mundo.
Pertenço a essa cidade?
Tem aquele ditado que diz que a vida é muito curta para se viver em um só lugar. Também tem aquele outro que fala que a grama do vizinho é sempre mais verde.
As perguntas vão continuar existindo quando você chegar no próximo lugar? Se sim, a resposta não está na cidade, ou na mudança, ou no estilo de vida.
O lado irônico de continuar sempre buscando é que talvez você nunca encontre. Vá. Mas não esqueça que a realidade que você busca já pertence a você hoje, aqui.
Pertenço a esse grupo de pessoas?
Se você faz coisas que não faria caso não estivesse com elas, talvez não pertença mais.
Agir de uma maneira que não te agrada só para agradar outras pessoas é algo que certamente vai te deixar pra baixo. Frequentar lugares onde você não se vê mais, também.
Pessoas vem e vão. Vem e vão. E é por isso que elas marcam tanto, por fazerem parte de momentos específicos da nossa vida. Repare que você mesmo consegue contar sua história em capítulos, dividi-la em temporadas.
Para cada uma, um grupo de pessoas está mais presente do que outros. Repare que muitos capítulos foram contados por eles, não por você. Isso é normal. O outro lado da moeda também é verdade, você também contou a história de outras pessoas.
Por isso, seja consciente de como afeta a vida de quem está perto de você. Faça o seu melhor para impactá-las positivamente, mas não seja aquele que bloqueia ou diminui a atitude dos outros.
Não precisamos combinar com tudo e todos. Nos ajustamos as situações para sermos flexíveis a nossa própria vida.
Pertenço a essa época?
Saudosistas dizem que tudo que passou é sempre melhor. A música que não toca mais, o filme sem tecnologia, a não-tecnologia. E tudo bem.
É no mínimo interessante pensar que uma parte sua tem uma forte ligação com um passado que você não conheceu. Que somos capazes de reviver lembranças de algo que jamais vivemos.
O mundo evolui lentamente. A realidade de hoje é quase sempre melhor que a realidade (humana) de 10, 100, 1.000 anos atrás.
Pertenço a esse mundo?
Pertence. Esse é o seu momento. Se você alguma vez já não se sentiu parte dele, é porque você está aqui justamente para mudá-lo.
Pois bem, tenho certeza que sua cabeça deu mil voltas lendo esse texto. Compartilhe com seus amigos. Eles também merecem viver essa experiência.
Obrigado pela leitura 😉